Preços do feijão devem seguir em alta com consumo forte e impossibilidade de estocagem no Brasil 70316q
Os preços do feijão no Brasil devem permanecer em alta ao longo deste ano, é a avaliação do técnico de planejamento da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), João Ruas. 513r15
Com a redução de oferta também se confirmando para a terceira safra do grão, devido ao baixo abastecimento de água que limitou a irrigação, altos custos e problemas com pragas e doenças, a tendência é de mercado ajustado até 2017.
Conforme explica Ruas a cultura é perecível para haver controle de estoques, por isso, a produção é feita ‘da mão para boca’. "O feijão tem uma oscilação muito forte, por ser uma cultura de risco extremo", acrescenta.
Para a próxima safra o técnico da Conab considera muito prematuro afirmar que poderemos ter um incremento na produção. "Hoje o preço não é mais o fator dominante, o produtor avalia clima, custos entre outras coisas".
"Na primeira safra o feijão perdeu área para a soja, e com os preços elevados acabou perdendo para o milho na segunda safra também", destaca o técnico.
Atualmente o Brasil produz três variedades: carioca, caupi e preto, sendo o último o único com possibilidade de estocagem.
"O feijão preto é possível fazer a armazenagem durante aproximadamente um ano e meio sem grandes problemas. Mas, o carioca deprecia muito rápido", afirma o técnico da Conab.
Ao longo dos anos o consumidor ou a ter preferência pelo grão mais claro que caracteriza um produto novo. Assim, o carioca - tipo mais consumido no país - quando armazenado acaba escurecendo e perdendo valor de consumo, sendo destinado a indústria de ração.
0 comentário 26695n

Mesmo com oferta abundante e potencial de recordes de produção, mercado do arroz no Brasil enfrenta redução da demanda interna e externa

Arroz/Cepea: Indicador cai para o menor nível desde jul/22

Possíveis cenários de impacto da gripe aviária no mercado do boi vão desde pressão na arroba até melhora nas exportações

Rio Grande do Sul realiza educação sanitária na região do foco da gripe aviária

Feijão/Cepea: Preços seguem com variações distintas

Ibrafe: Produtividade de 40% menor no sudoeste