Ministério da Agricultura confirma caso de gripe aviária em aves silvestres em Minas Gerais 502m29

Publicado em 27/05/2025 13:35 e atualizado em 27/05/2025 14:51
Brasil contabiliza 165 casos da doença em aves silvestres, três em aves de subsistência e um em granja comercial

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) informou por meio de sua plataforma que atualiza os casos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) um foco da doença no município de Mateus Leme, em Minas Gerais. Três aves silvestres foram examinadas e tiveram a confirmação da contaminação.

De acordo com o Munistério, as aves infectadas eram um ganso, um cisne-negro e um pavão-comum. Com este foco, o Brasil contabiliza 165 casos da doença em aves silvestres, três em aves de subsistência e um em granja comercial.

Informações da Organização Mundial para Saúde Animal (OMSA) dão conta de que o primeiro foco da doença em uma granja comercial em Montenegro, no Rio Grande do Sul, confirmado no último dia 15, foi considerado a um raio de 10 quilômetros de onde o vírus foi encontrado. "O indicador geográfico deste evento foi modificado de 'evento ocorre no país' para 'evento ocorre na zona' após a transmissão de informações adicionais pelo país", informou a Organização. 

Desde o dia 22 o Brasil está em contagem regressiva de 28 dias para se autodeclarar livre de influenza aviária em plantéis comerciais. Informações da Associação Brasileira de Proteína Animal destacam que este caso em Minas Gerais não interfere nesta contagem, justamente por se tratar de aves silvestres. 

"A ABPA reafirma o trabalho de excelência no monitoramento realizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e pela Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, no monitoramento à situação identificada em aves silvestres. Vale ressaltar que é uma situação pontual sem qualquer efeito à produção e comércio de produtos", informou a entidade em comunicado oficial.

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"O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), comunica que foi detectado, nessa segunda-feira (26/5), caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), em aves ornamentais em um sítio localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Este não é o primeiro caso registrado em Minas Gerais. Em 2023, um pato de vida livre da espécie Cairina moschata foi diagnosticado com Influenza Viária de Baixa Patogenicidade (H9N2), que costuma causar pouco ou nenhum sintoma clínico nas aves e não oferece qualquer risco para os seres humanos.

Em função do caso de IAAP registrado nesta segunda-feira, o Estado decreta, em publicação no Diário Oficial de Minas Gerais, Situação de Emergência Sanitária Animal no estado. Essa medida emergencial é necessária para que Minas Gerais realize todas as ações de prevenção, contenção e enfrentamento à doença, incluindo a eventual mobilização de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros. 

Todas as medidas que estão sendo tomadas pelo Governo de Minas fazem parte do Plano de Contingência da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), firmado entre União, Estados e setor produtivo, ainda em 2022, quando surgiu o primeiro foco da doença na América do Sul. 

Até o momento, não há qualquer comprometimento da produção avícola do estado.

O Governo de Minas, a Seapa e o IMA têm se mobilizado para conter a chegada da doença no estado, investindo em políticas de prevenção, rastreio e controle sanitários da Influenza Aviária, além de contato direto com o Ministério da Agricultura e Pecuária. Continuamente, o IMA promove estratégias de vigilância epidemiológica para as doenças avícolas de controle oficial: newcastle, salmonelose e micoplasmose.

As ações também incluem medidas de biosseguridade das granjas comerciais, políticas de educação sanitária e vigilância nas propriedades classificadas como risco, cadastro e vistoria em criatórios de subsistência, além de ações sanitárias em eventuais áreas de foco da doença.

A transmissão das aves para os humanos não é comum, mas pode ocorrer em pessoas expostas a uma grande carga viral ou que estejam com baixa imunidade. A Influenza Aviária não é transmitida pelos alimentos, desde que esses sejam bem cozidos".

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Por:
Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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